O transplante é indicado sempre que houver perda de transparência da córnea.

O transplante de córnea consiste na substituição da córnea alterada por uma córnea doadora (originária do Banco de Tecidos Oculares) que possua boas condições. A cirurgia é feita sob anestesia local na maioria dos casos.

Em caso de patologias oculares associadas como catarata, glaucoma ou descolamento de retina, há possibilidade de cirurgia simultânea. Algumas doenças oculares, no entanto, podem inviabilizar a realização do transplante.

O transplante de córnea apresenta taxa de sucesso entre 80% e 90%.

A maioria dos pacientes retira os pontos entre 3 e 6 meses após a cirurgia. Os pontos são removidos de maneira gradual, em etapas, de acordo com o astigmatismo induzido. O uso de lentes de contato ou óculos é necessário após o procedimento. O defeito visual – miopia, astigmatismo ou hipermetropia – resultante do tranplante pode, algumas vezes, ser corrigido com o uso do Excimer Laser.

O candidato ao transplante deve estar ciente da possibilidade de rejeição do tecido (córnea) doado e das complicações precoces ou tardias decorrentes do procedimento.